Apesar de ser realizado quando o sonoro já estava consolidado, “Tempos Modernos” manteve os padrões do cinema mudo com a excepção de pequenos pormenores e uma famosa canção cuja letra é desprovida de sentido: "...La spinach or la busho, Cigaretto toto bello, Ce rakish spagoletto, Ce le tu la tu la trois! Senora fila scena, voulez-vous la taximeter, Le jaunta sur la seata, Je le tu le tu le waaah!..." . Pela primeira vez utiliza os gags sonoros. Chaplin ter-se-á inspirado na obra “Viva a Liberdade” de René Clair, para fazer uma crítica social à América da época, onde as novas técnicas de produção em série promovem a desumanização no trabalho e sobretudo, o desemprego. O vagabundo, personagem que Chaplin deu vida durante vários anos, volta a oferecer grandes momentos de humor a par de uma enorme humanidade, quando protege a jovem órfã (Paulette Goddard), que o irá acompanhar no final pela estrada fora até ao infinito, e também na vida real (casaram secretamente em 25 de Junho desse ano).
Em 2007, o American Film Institute considerou "Modern Times" como o 78º melhor filme de todos os tempos.
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