segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Nosferatu - Death in June
Mais um exemplo da influência do cinema expressionista alemão nos movimentos góticos. Neste caso, o filme Nosferatu no videoclip dos Death in June.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Na sequência do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido com os alunos do 8º ano, para a aquisição de conhecimentos sobre a linguagem cinematográfica, estamos a fazer umas 'brincadeiras muito sérias' com a câmara de vídeo sobre métodos de montagem. Alguns parecem mais entusiasmados com a experiência. Outros nem por isso, como sempre.
Este exemplo é sobre o chamado "corte invisível". Acredito que os alunos começam a perceber a importância de conhecer estes mecanismos de contar histórias com imagens em movimento. Têm é que começar a saber explicar por palavras suas. Mas essa é outra batalha (com a ajuda da disciplina do cinema).
PF
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Modern education
Filme de animação de 1957 da dupla Hanna/Barbera, surgiu na sequência de Blackboard Jungle de 1955, filme que marcou uma época, revelando as preocupações sobre a indisciplina na escola. Nesta animação, o professor, depois de inúmeras tentativas, não consegue 'dominar' os seus alunos representados pela conhecida personagem do cão Droopy, e acaba por desistir.
Será esse o nosso papel - desistir?
Há quem o defenda. Eu acho que não.
Infelizmente continua-se a ouvir que não vale a pena ser exigente, que se deve deixar andar. De quem virão estas opiniões? Se calhar de quem não prepara nenhuma aula e continua a distribuir excelentes classificações só para não ter chatices... será?
PF
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Reformulação das planificações
Ultimamente, algumas siglas tornaram-se mais conhecidas para quem se interessa pelo fenómeno da educação. São os relatórios de PISA e depois do GAVE, que nos apresentam o estado em que os nossos alunos se encontram em comparação com o resto da europa. Mas os dados agora recebidos não são surpresa. Já o ex-ministro David Justino, no seu livro "Difícil é educá-los" apontava que os alunos portugueses revelavam dificuldades na "capacidade de desenvolver raciocínos mais complexos, na resolução de problemas, especialmente quando têm de aplicar os conhecimentos adquiridos a situações menos usuais." Pelo contrário, os jovens portugueses 'safam-se' quando aplicam "procedimentos de carácter rotineiro e a recorrer a raciocínios simples" (pag. 75). Quer isto dizer que a nossa educação premeia o estudar na véspera e não valoriza a reflexão, o sentido crítico (e também a criatividade). Aliás basta consultar os registos de avaliação e rapidamente percebemos que os conselhos de turma consideram que a maioria dos alunos tem um nível não satisfatório na capacidade de expressão (se calhar ninguém repara nisso).
Então o que pode fazer a disciplina de cinema?
Como já defendi várias vezes, a 'vocação transversal' da disciplina obriga a que nesta área curricular se trabalhem estas competências. E isso é coisa que tem vindo a ser feita porque estas dificuldades já tinham sido detectadas, basta ver as classificações dos alunos. Daí que se tenha alterado a planificação (do 8º ano) e reforçado as actividades pedagógicas que põem os alunos a pensar. A partir de alguns exemplos de excertos de filmes que os alunos visionam, pede-se que expliquem por palavras suas e apresentem algumas propostas para executar pequenos vídeos ilustrativos de métodos de montagem.
Os exemplos visionados referem-se a excertos dos seguintes filmes:
Montagem contínua / corte invisível:
O Circo (Chaplin), King Kong (Peter Jackson)
Montagem alternada:
Intolerância (Griffith), Nosferatu (Murnau), Shining (Kubrik)
Intolerância (Griffith), Nosferatu (Murnau), Shining (Kubrik)
Montagem de atracções:
A Greve (Eisenstein)
Jump cut / falso raccord:
O Acossado (Godard), Drácula (Coppola), Elisabeth (Kapur)
PF
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
O ano novo traz novas propostas no ensino do cinema
As páginas que se apresentam em cima fazem parte de um novo capítulo do caderno de cinema de animação. Referem-se à relação entre a banda desenhada e o cinema (principalmente de animação), e aborda-se a escala de planos, a angulação e também a importância do guião. Nas actividades da escola este capítulo poderá incluir-se em tarefas transversais com a Língua Portuguesa e a Educação Visual, tanto do 7º como do 8º ano.
Na sequência das propostas de introdução de cadernos de cinema, continuam também algumas reformulações de exercícios. Estes materiais didácticos têm evoluído devido à reflexão constante que a disciplina tem vindo a fazer. O objectivo é provar que se justifica o ensino de cinema como opção artística nesta sociedade em que a imagem tem tanta importância e dar uma novo dinamismo ao trabalho da escola (pública).
PF
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