Antes de entraras coisas sérias, quero desejar um Bom Ano a todos os que, de alguma maneira têm algo a ver com este blog: professores e alunos envolvidos nos projectos de cinema na escola.
Avancemos.
As minhas últimas mensagens do ano revelavam uma grande preocupação. Que se veio a reflectir nas avaliações do período, como seria de esperar. A disciplina de cinema no 8º ano foi provavelmente a que obteve maior insucesso na escola de Quarteira (!!!). Perante esse descalabro, apresentei entre outras, as seguintes propostas: "que se acentue o trabalho interdisciplinar" e "melhorar significativamente as competências na língua materna", porque "muitos alunos demonstram uma enorme dificuldade na redacção de textos que expressem uma ideia, uma comparação, ou uma justificação para uma opção tomada". E, sobre as propostas de tarefas criativas, acrescentei que os alunos tinham apresentado "situações formatadas e pouco reveladoras da procura de inovação e de auto-crítica". Parece estranho? Não! Basta ver os sucessivos resultados dos nossos alunos nos exames nacionais.
Pois bem, no último dia do ano, o Jornal i" surgia com esta notícia na primeira página: "Estudantes não sabem raciocinar nem escrever", acrescentando mais abaixo, "Relatório demolidor. Alunos do 8º ao 12º ano de 1700 escolas não conseguem estruturar um texto encadeado, explicar um raciocínio com lógica, utilizar linguagem rigorosa ou articular conceitos".
O relatório do GAVE (Gabinete de Avaliação Educacional) recentemente divulgado, vem confirmar que em 'Cinema' tentaos fazer um trabalho sério e NÃO ANDAMOS A ENGANAR NINGUÉM! A bem da comunidade educativa... (até que mude de opinião).
PF
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