Já aqui tive oportunidade recentemente de alertar para o modo como os alunos se expressam e o cuidado que põem na realização de trabalhos que implicam a capacidade de expressão. Não voltaria a falar do assunto se não considerasse a situação demasiado grave.
Depois da mensagem publicada em 25 de Novembro, volto a citar as respostas de alunos (que não identificarei), a frequentar o 8º ano - 13, 14 anos de idade.
Uma das perguntas propunha uma comparação entre métodos de montagem (depois do visionamento do documentário "The magic of moving editing".
Respostas:
"A montagem invisivel invisivel e corto que feito ou seja mudança que de plano no qual o publico nem nota e tem regras enquanto que o corte utilizado nos filmes russos... não tem regras porque o montador aventava-os". Literalmente assim. Ou então:
"D. W. Griffith na montagem não se nota ou ouve o corte e no nouvelle vagme a montagem nota-se o corte e ouve-se". Convido alguém a explicar o que isto significa.
Outra questão:
Como evoluiu o papel do montador ao longo da história do cinema?
Respostas:
"O montado foi sempre melhorando o papel ao longo da história do cinema". Esta repete-se. Mas há mais:
"O montador monta a história por ezemlo se houver partes que estão mal ele cortas em alguma parte do filme ou nem chega a utilizalas".
"O trabalho do montador consiste em trabalhar para melhorar o último take". Divino. Também apareceu uma resposta dizendo que consistia em escolher os actores.
Posto isto, pergunta-se: serão só os meus alunos? Aqueles que no próximo ano lectivo terão um exame a Língua Portuguesa?
Uma vez que ninguém lê isto, posso aqui afirmar que no fim vou dar boa nota a todos para ninguém me chatear. Ou não estarei certo?
Vou tentar dormir que se faz tarde!
PF
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Olha, voltou Jacques Tati!
domingo, 12 de dezembro de 2010
Finalmente chegou a edição em DVD da primeira longa-metragem de Manoel de Oliveira. É pena que a projecção em sala de "Aniki-bobó" apenas esteja prevista para Lisboa e Porto. Cá esperamos uma surpresa do Cineclube de Faro um destes dias. Entretanto, podemos deliciar-nos a ver na televisão. Mas não só... Nesta edição está incluído o seu primeiro filme "Douro faina fluvial", que os nossos alunos do 8º ano já ouviram falar, a propósito de "Manhatta". Eis uma excelente prenda de Natal. E, já agora, parabéns a Manoel de Oliveira - com 102 anos e a fazer filmes. É obra!
P.F.
P.F.
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